• Ato de se deslocar como exercício de resistência: centro de apoio a refugiados e solicitantes de refúgio retornar à pesquisa
  • Autor Maria Gabriella Lopes Faria
  • Ano 2020/1
  • Orientador Jorge Fleury
  • Resumo

    O incremento das proporções dos contingentes de refugiados no globo alarma cada vez mais indivíduos, governos e as mídias. Esta condição apenas demonstra que coexistimos com uma trama mundial de conflitos, mesmo que não em uma escala planetária. Estes conflitos costumam surgir em países e nações cujas práticas democráticas são pouco maduras, onde regimes ditatoriais ocuparam um vácuo deixado pelo colonialismo europeu decadente dos findos do século XIX, onde o fundamentalismo religioso e o teocracismo ainda imperam de forma consistente e muitas vezes arrebatadora. O exposto acima não busca, sob qualquer hipótese, rebaixar os lugares de êxodo, mas sim traçar uma taciturna realidade que assola aqueles que rastreiam, dentro de suas limitações, novas casas onde possam se sentir acolhidos, seguros e exercer os afazeres de uma vida trivial, exercendo o trabalho, o lazer e a cidadania.


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